Acordar cedo, trabalhar, trânsito caótico, pessoas mal-educadas. Comida enlatada, congelada ou xisburguer, falta de tempo, xícaras e mais xícaras de café. Enfim, ir para casa, mas antes mais trânsito e pessoas mal-educadas e depois de tudo, tentar dormir em paz. Essa é a rotina que muitas pessoas enfrentam. Ao fim do dia, é quase impossível não sentir dor de cabeça, peso sobre os ombros e um cansaço que não passa. É preciso descanso, algo para se desligar do mundo agitado ao qual estamos expostos. Uma alternativa? Yoga.
“Yoga é uma ciência, uma técnica, uma filosofia de vida, uma forma de viver que foi criada por sábios, por cientistas, por médicos”, é como define Sérgio Abaide Prestes, que da aula de Yoga há mais de 30 anos em Santa Maria. O Yoga surgiu há cerca de cinco mil anos, no território onde hoje é a Índia. Foi criado por homens e para homens, mais tarde adaptou-se uma linha para a mulher, cuidando a parte do climatério, da gestação e período menstrual, quando algumas posições não devem ser feitas.
O Yoga é uma alternativa para as pessoas que buscam tranquilidade, relaxamento, equilíbrio, flexibilidade, concentração, auto-estima, melhora na postura, enfim, um bem-estar físico e mental. Segundo Sérgio, quando uma pessoa pratica Yoga ela começa a observar o corpo e os movimentos internos, começa a cuidar a alimentação e trabalha a não violência, não apenas em ações, mas também de pensamentos.
Maria Eloá Wienanets, 61, tinha fortes dores de cabeça, consultou vários neurologistas, mas nada adiantou. Em Curitiba, conheceu um médico que praticava Yoga e resolveu experimentar. Em um ano, suas dores de cabeça sumiram. Nesses oito anos que começou a ter aulas de Yoga nunca mais voltou a senti-las. “Quando faço Yoga, esqueço tudo. Tenho muitos problemas, mas tiro eles da cabeça quando estou aqui. Faz bem para o corpo, para saúde, se aprende a ter equilíbrio. A pessoa fica mais sensível e aprende a dividir as coisas”, afirma Maria Eloá.
Outra vantagem do Yoga é que ele não possui restrições. Pode ser praticado por idosos, crianças e gestantes. Carolina Senger, 27, começou a fazer Yoga por causa de uma depressão pós-vestibular, e hoje é professora de Yoga do ensino fundamental do colégio Riachuelo, em Camobi. Ela dá aula para crianças de primeira a quinta série e afirma que, apesar da dinâmica ser um pouco diferente, é muito divertido: “é quase impossível falar em posição do gato, sem uma das crianças começar a miar. Elas fazem tudo direitinho, interagem e, muitas vezes, dormem no relaxamento”, comenta Carolina.
Para Sérgio Abaide, a procura do Yoga aumentou de uns anos para cá, porém, a motivação mudou: “De dez anos para trás as pessoas buscavam o Yoga pelo Yoga, pela prática. Agora essa procura é objetivada, ele é procurado pra diminuir o nervosismo, para concentração, para ajudar a passar no vestibular”, afirma.
Mas seja qual for a motivação, procura por algum benefício, ou mera curiosidade, o Yoga é ótimo para nos desligarmos um pouco da agitação em que vivemos. É bom para nos concentramos em nós mesmo e em nossos corpos, expirarmos e inspirarmos, tirar os pés do chão, oxigenar o cérebro e acalmar as mentes.
Maiara Bersch
“Yoga é uma ciência, uma técnica, uma filosofia de vida, uma forma de viver que foi criada por sábios, por cientistas, por médicos”, é como define Sérgio Abaide Prestes, que da aula de Yoga há mais de 30 anos em Santa Maria. O Yoga surgiu há cerca de cinco mil anos, no território onde hoje é a Índia. Foi criado por homens e para homens, mais tarde adaptou-se uma linha para a mulher, cuidando a parte do climatério, da gestação e período menstrual, quando algumas posições não devem ser feitas.
O Yoga é uma alternativa para as pessoas que buscam tranquilidade, relaxamento, equilíbrio, flexibilidade, concentração, auto-estima, melhora na postura, enfim, um bem-estar físico e mental. Segundo Sérgio, quando uma pessoa pratica Yoga ela começa a observar o corpo e os movimentos internos, começa a cuidar a alimentação e trabalha a não violência, não apenas em ações, mas também de pensamentos.
Maria Eloá Wienanets, 61, tinha fortes dores de cabeça, consultou vários neurologistas, mas nada adiantou. Em Curitiba, conheceu um médico que praticava Yoga e resolveu experimentar. Em um ano, suas dores de cabeça sumiram. Nesses oito anos que começou a ter aulas de Yoga nunca mais voltou a senti-las. “Quando faço Yoga, esqueço tudo. Tenho muitos problemas, mas tiro eles da cabeça quando estou aqui. Faz bem para o corpo, para saúde, se aprende a ter equilíbrio. A pessoa fica mais sensível e aprende a dividir as coisas”, afirma Maria Eloá.
Outra vantagem do Yoga é que ele não possui restrições. Pode ser praticado por idosos, crianças e gestantes. Carolina Senger, 27, começou a fazer Yoga por causa de uma depressão pós-vestibular, e hoje é professora de Yoga do ensino fundamental do colégio Riachuelo, em Camobi. Ela dá aula para crianças de primeira a quinta série e afirma que, apesar da dinâmica ser um pouco diferente, é muito divertido: “é quase impossível falar em posição do gato, sem uma das crianças começar a miar. Elas fazem tudo direitinho, interagem e, muitas vezes, dormem no relaxamento”, comenta Carolina.
Para Sérgio Abaide, a procura do Yoga aumentou de uns anos para cá, porém, a motivação mudou: “De dez anos para trás as pessoas buscavam o Yoga pelo Yoga, pela prática. Agora essa procura é objetivada, ele é procurado pra diminuir o nervosismo, para concentração, para ajudar a passar no vestibular”, afirma.
Mas seja qual for a motivação, procura por algum benefício, ou mera curiosidade, o Yoga é ótimo para nos desligarmos um pouco da agitação em que vivemos. É bom para nos concentramos em nós mesmo e em nossos corpos, expirarmos e inspirarmos, tirar os pés do chão, oxigenar o cérebro e acalmar as mentes.
Maiara Bersch
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