sábado, 25 de dezembro de 2010

Veja a matéria do Diário de Santa Maria com a Escola de Yoga Clássico: DICAS DE RELAXAMENTO PARA VESTIBULANDOS

PARE, RESPIRE E RELAXE

VESTIBULAR Posições de yoga proporcionam relaxamento e concentração ao vestibulando


Segredo dos exercícios

está na respiração. Tente

reservar alguns minutos

do dia para fazê-los


Joanna Ferraz

Está no dicionário Aurélio: relaxar significa diminuir a força ou a tensão de, atenuar, moderar, abrandar, suavizar. Na correria dos dias que antecedem o vestibular da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), esse verbo é raramente colocado na prática pelos estudantes. A véspera do concurso é marcada por tensão, ansiedade e pela vontade de revisar o que foi aprendido ao longo do ano.

O professor de yoga Sergio Abaide Prestes alerta que, para que corpo e mente não entrem em colapso, é essencial reservar alguns minutos do dia para exercícios de respiração e alongamento. Os movimentos auxiliam, entre outras coisas, na concentração, que é essencial aos vestibulandos.

- Quem respira bem, pensa bem. O yoga auxilia na saúde mental e física – sentencia.

A professora de yoga Adriana Santana Pereira diz que não é preciso ser expert na prática para fazer os movimentos propostos (veja ao lado). Segundo ela, a flexibilidade vem com o tempo. O importante é que o estudante preste atenção a sua respiração.

- As pessoas têm de reaprender a respirar. O vestibulando é muito cobrado e, com os exercícios, ele relaxa – diz Adriana.

Para a prática, é preciso seguir algumas dicas. Vista roupas confortáveis, como calças de moletom e camisetas largas. Os movimentos devem ser feitos sobre um colchonete no chão e, como alguns comprimem o abdome, é recomendável que se ingira o mínimo de alimento possível antes da prática.


Respiração alternada

Para quem não tem tempo de realizar os movimentos, Adriana e Sergio recomendam um exercício de respiração alternada. Para fazê-lo, inspire pela narina esquerda, bloqueie as duas narinas, expire pela direita e, depois, inspire também pela direita. Bloqueie a narina direita e expire pela esquerda. A série pode ser repetida de seis a 12 vezes.


joanna.ferraz@diariosm.com.br



Foto: Fernando Ramos




Pachimottanasana (postura da pinça)

Beneficia os rins e alonga todos os músculos da coluna lombar e

pélvis (fotos ao lado)

1) Sente no chão com as duas pernas esticadas e a coluna reta

2) Estique os dois braços com as palmas das mãos unidas

3) Dobre o tronco sobre as pernas e segure os pés. Caso não consiga, coloque as mãos o mais perto possível dos pés

Bhujangasana (postura da cobra)

Estimula o funcionamento dos órgãos internos e das glândulas, como a tireóide. Combate a timidez, a frustração e estimula a auto-confiança (fotos acima)


1) Deite de bruços com os braços flexionados


2) Com o coto velo apoiado no chão, erga o tronco e eleve a cabeça

3) Se conseguir, se apoie com as mãos no chão, erga o tronco e eleve a cabeça



Fonte:

http://wp.clicrbs.com.br/vestibulog/?topo=52,1,1,,165,e165
Dia 24/12/2010

sábado, 11 de dezembro de 2010

Feliz Natal 2010



A Escola de Yoga Clássico Deseja que neste Natal a Esperança brilhe e que o maior sentimento seja o de Amor.
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Método de Cadeias Musculares GDS - Fisioterapeuta Ricardo G. Schröder




O método GDS é um método global de fisioterapia e de abordagem comportamental, prevenção, tratamento e de reeducação, baseado sobre a compreensão do terreno predisponente. É ainda um método de leitura corporal e tratamento das disfunções do sistema locomotor, que propõe uma abordagem global do corpo a partir da relação entre aspectos psico-comportamentais e a atitude postural. A fundamentação do método dedica uma especial atenção ao desenvolvimento psicomotor, pois considera que a atitude e as marcas corporais, assim como a chamada pulsão psico-comportamental, se constroem desde a concepção, a partir de múltiplos fatores (genéticos, comportamentais, psíquicos, culturais, históricos, ambientais, etc.).
Esses conjuntos musculares são ao mesmo tempo estruturantes, dando formas ao nosso corpo e são também instrumentos de nossa mobilidade e de nossas metamorfoses. Essas cadeias garantem ao mesmo tempo a unidade, a coesão de nossa pessoa e a adaptabilidade de nossas estruturas as necessidades da vida, as mudanças e aos períodos de passagem no trajeto de nossa existência. Dessa forma, a imagem corporal teria dois componentes principais: um componente de percepção, relacionada à estimação do tamanho corporal e um componente de atitude, relacionada ao afeto e cognição. A fixação em um único modo de funcionamento do aparelho locomotor, sem condições de nos adaptarmos aos diferentes momentos de nossas vidas, traz, forçosamente comprometimentos no sistema visceral e psíquico. Ao longo prazo, a fixação dentro desses excessos de uma atitude tipológica, nos leva inevitavelmente a construção de certas patologias.
Em outras palavras, todos os nossos gestos, posturais e ações expressam nossos pensamentos, intenções, emoções e maneira de ser, apresentando elementos recebidos (potencial de base) e adquiridos (influenciado pela educação). Os músculos são ferramentas dessas expressões, que ao se repetirem no tempo vão deixando “marcas” corporais que nos personalizam, ou seja, caracterizam a pessoa.
Seis famílias de músculos são descritas para que o corpo possa exprimir-se. Elas podem porem, vir a tornar-se cadeias de tensão miofascial que aprisionam o corpo em uma tipologia.
No método GDS considera-se que existem três estruturas que constituem o eixo vertical, ou eixo da personalidade fundamental: AM, PM e PA. Assim como outras duas estruturas: AL e PL, que constituem o eixo horizontal ou eixo do meio relacional, por onde se constroem as formas de expressão e relação com o meio ambiente. A combinação entre elas, ou seja, a livre passagem de tensão de uma família para outra é que vai permitir a livre expressão gestual das pessoas, ou, ao contrário, quando são fixados em determinadas posturas geram uma desarmonia postural.
A sociedade das cadeias funciona como a dos homens, feita de ações e reações, escaladas e de bloqueios de rancores acumulados e de tensões contidas, finalmente expressas por palavras e pelos males ao corpo. São as marcas deixadas pelo silêncio e pelos sofrimentos que deformam o corpo e o espírito, que alteram a saúde e a qualidade da vida